Dormir demais pode aumentar o risco de derrame cerebral | TV Aracaju The Mobile Television Network

Dormir mais de nove horas por noite ou tirar longas sestas pode aumentar o risco de derrame cerebral, concluiu uma nova investigação levada a cabo por cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China.   Para chegar a esta conclu...

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Dormir demais pode aumentar o risco de derrame cerebral

Publicado por: admin
21/12/2019 10:10 AM
Courtesy Pexel
Courtesy Pexel

Dormir mais de nove horas por noite ou tirar longas sestas pode aumentar o risco de derrame cerebral, concluiu uma nova investigação levada a cabo por cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China.

 

Para chegar a esta conclusão, os cientistas analisaram os hábitos de sono e físicos de 31.750 homens e mulheres da China com uma idade média de 61,7 anos. Os dados foram recolhidos durante seis anos, tal como detalha o portal Science Daily.

 

O estudo, cujos resultados foram publicados na revista científica especializada da American Academy of Neurology, revelou que as pessoas que dormiam nove ou mais horas por noite tinham 23% mais probabilidade de vir a sofrer um derrame do que aquelas que descansava entre sete a oito horas.

 

Já as pessoas que dormiam menos de seis horas por noite, não viram alteradas as suas probabilidades de vir a sofrer um derrame cerebral.

 

 

Coxilos até 30 minutos não causavam quaisquer efeitos secundários.

 

A equipe ajustou os resultados obtidos com uma série de fatores, como a pressão alta, a diabetes ou o tabagismo, que também poderiam aumentar o risco de derrame.

 

Causas ainda desconhecidas

Xiaomin Zhang, uma das cientistas envolvidas na investigação, disse que não se conhecem ainda as causas exatas deste fenómeno, reiterando a necessidade de se realizarem mais estudos sobre este tema. “São necessários mais estudos para perceber como é que tirar longas sonecas e dormir mais à noite pode estar associado a um maior risco de acidente vascular cerebral”, começou por explicar a especialista.

 

Ainda assim, notou a autora, “estudos anteriores mostravam já que as longas sonecas e longas noites de sono estão associadas a mudanças desfavoráveis nos níveis de colesterol e no aumento do diâmetro abdominal”.

 

“Além disso, as sonecas e as longas noite de sono pode sugerir um estilo de vida inativo no geral, que está também relacionado a um maior risco de derrame”.

 

Fonte: Planeta ZAP //

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