Estudando o processo de fertilização do óvulo de uma vaca, cientistas americanos observaram que os espermatozoides não se movem sozinhos, como se acreditava anteriormente, mas em pequenos grupos. Eles o compararam a ciclistas em um pelotão. Um grupo...
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Estudando o processo de fertilização do óvulo de uma vaca, cientistas americanos observaram que os espermatozoides não se movem sozinhos, como se acreditava anteriormente, mas em pequenos grupos. Eles o compararam a ciclistas em um pelotão.
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, liderado por Chi-Kuan Tung, um biofísico de Taiwan, criou um modelo do sistema reprodutivo da vaca.
Os cientistas decidiram estudar o movimento do esperma em direção ao óvulo e descobriram que as células germinativas masculinas preferem se mover em direção ao seu objetivo em pequenos grupos. Isso intrigou os pesquisadores, então eles expandiram o experimento variando os ambientes e o número de espermatozóides neles colocados de cada vez.
Descobriu-se que as células germinativas masculinas se movem em grupos para a fêmea em um ambiente mais viscoso, semelhante ao muco cervical no colo do útero de uma vaca. Ao entrar no meio líquido, os grupos se separam e os espermatozoides se movem sozinhos.
Os pesquisadores acreditam que o movimento em grupo permite que as células superem de forma mais eficaz a resistência do ambiente. Neste momento, não há líder absoluto na competição de espermatozóides - ele aparecerá muito mais tarde, quando o esperma atingir a trompa de Falópio.
"Os grupos eram muito dinâmicos, com espermatozóides individuais regularmente entrando e saindo de seu grupo", escreve Tang . “Esse arranjo é uma reminiscência de como os ciclistas andam juntos em um pelotão e encontram menos resistência do ar”.
No futuro, a equipe de cientistas planeja usar suas observações para estudar casos inexplicáveis de infertilidade. Tang acredita que eles podem estar relacionados à viscosidade insuficiente ou excessiva do muco cervical.
Com informações da NV ua
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