A Ucrânia recebeu 31 tanques Abrams há dois meses, mas nunca os colocou no campo de batalha. A razão para isso foi a baixa proteção dos equipamentos contra explosivos que podem ser lançados por drones. Isto é noticia na publicação da Forbes.
A publicação observa que a maior ameaça aos tanques de ambos os lados agora, assim como as minas, são os drones e, portanto, blindagem adicional deve ser instalada nos tanques.
Abrams é um dos tanques mais bem protegidos do mundo. Mas eles não são invulneráveis a ataques. Eles são especialmente vulneráveis aos drones FPV, pois os drones podem atingir exatamente onde o Abrams tem a armadura mais fina – na parte superior e nas laterais.
O analista Gabriel Silveira explicou que a espessura da blindagem do teto do Abrams é de apenas 25 mm. Um drone, mesmo com carga antitanque antiga, pode penetrar neste local e matar ou ferir um tripulante, além de danificar componentes eletrônicos ou incendiar o tanque.
A armadura lateral de Abrams também é problemática, escreve a publicação. Nas laterais, o tanque está equipado com laterais um tanto desatualizadas feitas de armadura composta. O resto do corpo é coberto por laterais simples de aço.
Anteriormente, os ucranianos já equipavam os seus tanques com proteção adicional contra drones. Eles adicionaram estruturas, trilhos e armaduras dinâmicas. Desta forma, o Challenger 2 britânico e o Leopard alemão foram fortalecidos.
Forbers escreve que a melhor proteção para o Abrams seriam grades aparafusadas nas laterais e na parte superior do tanque. Eles permitiriam que a carga transportada pelo drone fosse detonada a poucos centímetros do corpo do tanque.
A publicação observa que seria apropriado equipar a 47ª brigada mecanizada com Abrams. Agora está armado com leopardos alemães. Mas a Alemanha entregou apenas 21 desses carros. A brigada perdeu pelo menos quatro deles e transferiu os demais para a 21ª brigada mecanizada vizinha.
A Ucrânia recebeu 31 tanques M1A1 Abrams de fabricação americana, que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu entregar aos militares, porém, não podem ir ao campo de batalha
Com informações da GLAVCOM
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